segunda-feira, 23 de abril de 2012

R!

Tudo cresce assim, tudo avança como se nada fosse, tudo é imprevisível e nada se controla. O impulso deu-se a vontade da ânsia insasiavel chegou e para a satisfazer fui, fui fui e fui! Não houve coordenação só cansaço e uma pequena chama de felicidade que de forte ou simplesmente não sendo forte já não iria acender mais foi e ao mesmo tempo que ia tudo acelerou tudo parou tudo foi tudo e ao mesmo tempo nada, angustiava a cada momento que sentia o passo que dava, que o fazia mover e seguir. Aproximava-se do abismo, da felicidade?, do fim?, ou do começo? aproximava-se do passado que era isso mesmo só passado mas a memória fazia-o voltar como se tudo quisesses estar lá mas não estando, cresceu assim, veio assim, foi assim!!!! Tudo dava uma volta e entrou, parece que não tinha o mesmo brilho, o mesmo sabor e a ânsia aumentou, a desilusão foi tal que no seguinte pós anterior sentiu nada, rigorosamente nada! apenas um vazio desejoso de se preencher, foi assim e entre mais um golo e um bafo chegou um sorriso desprevenido e abaixo das suas expectativas, a voz, o seu calor chegaram, olhou então, ouviu sentiu o mundo a encher-se não de ânsia mas de outra coisa qualquer que não era boa nem má, era uma coisa normal. normal pensava ele? não poderia ser, não podia, o mundo nunca me dera nada normal, agora?, agora?, viria a dar? aceitou aceitou e nisto foi, foi e foi afundou-se neste abismo que sente a ruptura quando lá no fundo apareces e revistas o meu ser sem uma palavra dizeres e assim me deixas indefeso e sem nada a dizer, nada a acrescentar. Outra vez? por favor não.

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